Com o reforço de 11,36% no orçamento para 2008, o Instituto Politécnico de Bragança (IPB) quer fazer uma forte aposta na área da investigação, como factor de reconhecimento nacional e internacional daquela instituição de ensino superior. Dos cerca de 400 docentes do IPB, 160 são doutorados, um potencial que a direcção quer aproveitar para desenvolver investigação que impulsione a região. O presidente do Instituto, Sobrinho Teixeira, acredita que será possível criar um cluster quer do ponto de vista empresarial quer do ponto de vista da investigação, em relação ao país. Ciente que esse objectivo passa por um reforço na investigação o responsável pretende criar três centros de investigação nas áreas das energias alternativas, produtos regionais e idosos. Face a essas pretensões, A Voz do Nordeste foi conhecer melhor a investigação que está a ser feita actualmente e perceber de que forma esse trabalho pode ajudar na dinamização da economia local e no reconhecimento de Nordeste Transmontano. De entre vários trabalhos, destacamos três exemplos que colocam o IPB na vanguarda da investigação a nível nacional e internacional: Um estudo sobre as propriedades nutritivas e até preventivas de doenças, dos cogumelos silvestres; um projecto que visa encontrar soluções alternativas às colas organicas usadas na industria do calçado; uma ivestigação que pretende combater de forma biologica a praga das moscas do olival.
Eugénia Pires

Fonte: Voz do Nordeste