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Blogue de notícias da Escola Superior Agrária de Bragança

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Webinar “Combate ao Desperdício Alimentar | Da Investigação à Indústria – Estratégias Integradas para a Valorização do Setor Agroalimentar”

O IAPMEI, em parceria com o  Instituto Politécnico de Bragança, realiza no dia 7 de abril, pelas 14h30, o webinar “Combate ao Desperdício Alimentar | Da Investigação à Indústria – Estratégias Integradas para a Valorização do Setor Agroalimentar”.

A sessão, transmitida em live streaming, tem como objetivo sensibilizar as empresas e as entidades da envolvente empresarial para a adoção de práticas e processos de produção que contribuam para a redução do desperdício alimentar, através da apresentação de um conjunto de projetos promissores na sua valorização e reaproveitamento.

Para além das questões que se prendem com a sustentabilidade e a valorização de subprodutos e resíduos agroalimentares, a integração de processos de inovação no combate ao desperdício agroalimentar tem como objetivo reposicionar as empresas desta cadeia de valor em patamares mais competitivos e sustentáveis, promovendo a adoção de soluções integradas de Bioeconomia.

Consulte o programa e inscreva-se aqui.

Promover a integração de tecnologias verdes inteligentes no ensino em Moçambique

A Escola Superior Agrária de Bragança integra um consórcio internacional com vista à itegração de tecnologias verdes inteligentes no ensino superior e profissional em Moçambique, contribuindo para o aumento produção de alimentos e para a segurança nutricional.

Esta parceria, financiada pelos Países Baixos através do Programa “Nuffic Orange Knowledge”, é coordenada pela Escola de Gestão de Maastricht (MSM), em colaboração com o Instituto Politécnico de Bragança (IPB), Instituto Superior de Agronomia (ISA), CITAVERDE, Q-Point BV, CESO Consultancy e Delphy BV. Os benificiários deste projeto são as instituições Moçambicanas, nomeadamente o Instituto Superior Politécnico de Manica (ISPM), Instituto Superior de Investigação Agrária de Moçambique (IIAM) e o Instituto Médio Técnico-Profissional Agrário de Chimoio (IMTPAC).

Para mais informação consultar a página do projeto em https://www.msm.nl/consultancy/project-references/promoting-resource-smart-green-technologies-mozambique

IPB ajuda Leicras a desenvolver queijo de cabra de cura extra longa

IPB ajuda Leicras a desenvolver queijo de cabra de cura extra longa

A Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Bragança está a completar o ensaio de um novo queijo de leite de cabra serrana, com cura extra longa. O produto surge no âmbito de uma parceria constituída há dois anos entre o IPB, a Leicras – Cooperativa de Produtores de Leite de Cabra Serrana e a marca Quinta de Alvar, da Queijaria Vaz, de Mirandela, no âmbito de um projecto financiado por fundos comunitários através do programa PRODER.

O novo queijo foi apresentado a 150 consumidores em superfícies comerciais e feiras locais e nacionais, de forma a que pudessem dar a sua opinião sobre o produto.

Um trabalho que ficou concluído no mês passado. Fernando Sousa, professor e responsável técnico do laboratório de análise sensorial da Escola Superior Agrária de Bragança, explica o tipo de produto que foi dado a conhecer aos participantes destas degustações.

“Acompanhamos três lotes de queijos desde o fabrico ao longo de 2 anos e de 6 em 6 meses fizemos degustações em grandes superfícies e feiras e estamos a completar esse ensaio com queijos que têm 14, 19 e 24 meses de cura. São dadas três amostras de queijos aos consumidores e eles avaliam e expressam a preferência”, refere.

O objectivo é que no final do estudo os investigadores possam aconselhar a Leicras sobre a preferência dos consumidores quanto a um queijo de cabra de cura extralonga.

Os inquéritos dos consumidores que provaram os queijos estão, nesta altura a ser analisados.

Já no passado mês de Maio foram apresentados outros três queijos de ovelha, resultantes deste projecto e que já estão a ser comercializados: o queijo de cura prolongada, de sete, nove e 24 meses, o queijo curado com malagueta e o queijo de cura prolongada ralado.

Fernando Sousa explica que, da parte do Instituto Politécnico, estão “envolvidos quatro laboratórios no projecto: o de análises de físico-química, microbiológica, análise sensorial e de tecnologia alimentar, porque alguns dos queijos foram elaborados durante o processo de desenvolvimento em instalações da Escola Superior Agrária”.

As entidades envolvidas esperam que o projecto continue a dar frutos, ou neste caso queijos, com o objectivo de conseguir uma maior inovação e valorização dos produtos da região.

em Rádio Brigantia

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Centro de Investigação de Montanha na agenda de Marcelo.

Em visita a Trás-os-Montes, o presidente da República vai conhecer na terça-feira o Centro de Investigação de Montanha, uma valência do Instituto Politécnico de Bragança.

Foi criado para desenvolver projetos na área agroalimentar e zootécnica e conta com o trabalho de investigadores portugueses e estrangeiros.

em RTP

icf
Portuguesa influencia ciência mundial

Isabel Ferreira é uma das cientistas mais citadas no mundo e está a dar cartas na investigação agroalimentar. É portuguesa e faz investigação a partir de Bragança.

Há uma lista com seis cientistas portugueses na Highly Cited Researchers 2015, divulgada pela Thomson Reuters, onde constam os 3126 cientistas que estão a influenciar a ciência a nível mundial, e nela consta o nome de seis cientistas portugueses, um dos quais é Isabel Ferreira, docente e investigadora do Centro de Investigação de Montanha do Instituto Politécnico de Bragança. A cientista está a dar cartas na área da química alimentar e na descoberta de novas moléculas nos cogumelos e nas plantas da região de Bragança, de onde é natural, para criar conservantes e corantes naturais.

Os outros cinco cientistas portugueses são os professores Mário Figueiredo e José Bioucas Dias, que trabalham como investigadores no Instituto de Telecomunicações (IT), no Instituto Superior Técnico; Delfim Torres, do Departamento de Matemática da Universidade de Aveiro, que fez nascer nesse departamento uma “parte fulcral” chamada ‘controlo ótimo fracionário’, com muita aplicação na biologia e na medicina; Miguel Araújo, um dos especialistas mundiais nos estudos de impacto das alterações climáticas sobre as espécies e a sua conservação; e Nuno Peres, do Centro de Física da Universidade do Minho, o investigador português com mais citações nesta lista anual ISI Thomson Reuters (16.339) que já trabalhou com os dois cientistas russos que em 2010 ganharam o Nobel da Física.

Não é a localização que determina a qualidade do trabalho mas sim as condições existentes.

A presença de investigadores nacionais no ranking ‘Highly Cited Researchers’ é um bom indicador da qualidade e do impacto internacional da ciência que é feita em Portugal. Para poder estar nesta lista é preciso que a publicação dos trabalhos tivesse sido não só lida, como também citada em novos trabalhos de outros cientistas.

Cogumelos e plantas brigantinos

Isabel Ferreira tem um notável percurso académico e ainda antes dos 30 anos já estava doutorada. Estudou Bioquimíca na Universidade do Porto, doutorou-se em Química na Universidade do Minho, e assim que pôde regressou à terra natal para fazer aquilo que sempre quis: seguir a carreira de ensino superior associada à investigação. “Estou aqui por opção”, esclarece. Isabel é um vivo exemplo de que nem sempre o interior do país é inimigo da investigação e da realização profissional. “Bragança é um local ideal para fazer investigação. Não é a localização que determina a qualidade do trabalho mas sim as condições existentes, e eu tenho uma equipa jovem, dinâmica, muito empenhada, com excelentes investigadores. No Centro de Investigação de Montanha temos excelentes recursos para a investigação. Depois, só é preciso ter capacidade de trabalho e dedicação”.

Isabel Ferreira é vista como a cientista que “está a desbravar uma das áreas mais dinâmicas na investigação agroalimentar”.

A linha de investigação a que Isabel se dedicou é a dos cogumelos e plantas para o desenvolvimento de novos produtos. E para encontrar uma forma de substituir os compostos sintéticos na indústria alimentar, que não são tão benéficos para saúde, decidiu estudar espécies de cogumelos e plantas do nordeste transmontano para identificar novas moléculas capazes de os substituir. O estudo de alternativas saudáveis, a base de dados que já criou com todas as espécies de cogumelos e mais de 130 plantas da região transmontana, o estudo exaustivo de moléculas com “interesse bioativo”, e os resultados que já conseguiu sobre “alimentos funcionais que têm substâncias quimiopreventivas”, têm captado a atenção de outros cientistas no mundo.

Isabel Ferreira é vista como a cientista que “está a desbravar uma das áreas mais dinâmicas na investigação agroalimentar”. Já em 2014 ficou em primeiro lugar no ranking Agricultural Sciences Universities. Ao integrar agora a lista mundial dos cientistas mais citados do mundo, com mais 4338 citações, a investigadora vê com satisfação que se está a posicionar no centro da investigação internacional da sua área.

em Executiva

 Isabel Ferreira

Na lista dos cientistas mais citados no mundo há uma investigadora do Instituto Politécnico de Bragança. Entre os seis cientistas portugueses mais vezes citados pelas revistas da especialidade em todo o mundo surge o nome de Isabel Ferreira.

A Química lidera uma equipa de 30 a 40 cientistas do Centro de Investigação e Montanha que procura desenvolver aditivos naturais a partir de compostos extraídos de cogumelos e plantas da região que possam substituir corantes e conservantes sintéticos na indústria agroalimentar. A lista de 2015 da Thomson Reuters inclui vários especialistas que têm em comum desenvolverem trabalhos inovadores. Dentro destes trabalhos, a área dos aditivos naturais é uma das mais dinâmicas e populares no sector de investigação agroalimentar, reconhece Isabel Ferreira.
“É sem dúvida uma área em expansão. Não só a área dos aditivos naturais, como também a área dos alimentos funcionais. É aquilo que nós, em ciência, chamamos um “hot topic”. Por tanto alvo de muitas pesquisas em todo o mundo. Existem, por exemplo, na área dos alimentos funcionais as revistas que só publicam este tipo de trabalhos, relacionados com esta característica que os alimentos podem ter de prevenir algumas doenças e ajudar o bem-estar do consumidor em termos de saúde”, explica. Os diversos artigos que surgem em publicações nacionais e internacionais têm mais de 4000 referências ao trabalho da equipa que Isabel Ferreira lidera. Dos seis representantes nacionais, a investigadora brigantina é a única mulher e a única de um instituto politécnico a integrar a lista de cientistas mais influentes o que para Isabel Ferreira é um “grande orgulho”. “Porque a qualidade de uma instituição não se vê pelo rótulo que tem, não se vê por ser Universidade ou ser Instituto Politécnico. A qualidade das instituições tem a ver com a estratégia que elas seguem, com as pessoas que estão lá, com as instalações que têm, os recursos que têm à sua disposição e o Instituto Politécnico de Bragança tem dado provas mais que suficientes, de que realmente tem em termos de investigação condições excelentes e por isso fico mesmo feliz por ser, por estar num Instituto Politécnico e sobretudo por ser o Instituto Politécnico de Bragança. Uma cidade do nordeste transmontano, que em Portugal às vezes pode parecer pequena mas que no mundo é como tantas outras e portanto é uma questão de nos conseguirmos realmente fazer com que a ciência que se faz em Bragança chegue ao mundo”, entende. Apesar de a investigadora e docente de 42 anos ter feito a sua formação académica nas universidades do Porto e do Minho, o objectivo foi sempre regressar a Bragança, onde afirma estar por opção.

em Rádio Brigantia

 

 

Instituições de ensino superior e representantes do sector da amêndoa estão a desenvolver soluções para aumentar a produtividade desta cultura em Trás-os-Montes.

O projecto está a ser desenvolvido em conjunto pelo IPB, UTAD e cooperativas agrícolas de Alfândega da Fé e de Torre de Moncorvo e pretende definir estratégias para contrariar a tendência da baixa produtividade da amendoeira na região. Em campos de teste instalados em Alfândega da fé e a em Torre de Moncorvo serão testados vários factores que levam à baixa produção, como explica António Castro Ribeiro, investigador do IPB.

“As nossas produtividades são muito baixas em comparações com outros países, como Espanha. Pretendemos implementar estratégias que visam aumentar a produtividade. Vamos avaliar o efeito da rega no aumento da produtividade da cultura, a influência da aplicação dos fertilizantes, monitorizar as principais pragas e doenças na cultura, e o papel das geadas”, salienta.

O projecto que se iniciou em 2015, vai prolongar-se por três anos. Período durante o qual o serão realizadas sessões de esclarecimento aos potenciais interessados em investir nesta cultura, semelhantes à que ontem teve lugar em Alfândega da Fé. Informações que vão ao encontro do interesse por este fruto seco, numa altura em que, de acordo com Eduardo Tavares, presidente da Cooperativa Agrícola de Alfândega, a rentabilidade desta produção atingiu um valor histórico. “Actualmente é um excelente investimento, não é apenas um bom investimento. Este ano o preço está entre 8 a 9 euros por quilo do grão da amêndoa, é um preço histórico. A tendência continua a ser de procura, e não há oferta para essa procura”, refere o também vice-presidente do Município de Alfândega.

A aposta pela produção de amendoal tem vindo a intensificar-se nos últimos anos em concelhos como Torre de Moncorvo, Alfândega da Fé, Macedo de Cavaleiros, Mirandela ou Mogadouro.

Em Rádio Brigantia

Aditivos mais naturais?

Aditivos mais naturais? Politécnico de Bragança publica estudo com a Complutense, de MadridA Agência de Segurança Alimentar Europeia continua a colocar sob escrutínio alguns aditivos utilizados de forma massiva em muitos dos produtos que ingerimos: o ácido sórbico, o sorbato de potássio e o sorbato de cálcio, utilizados como conservantes, inibidores do crescimento de fungos e bactericidas. Estes conservantes existem na natureza em diversos alimentos e para a sua utilização na indústria são obtidos por síntese química. As quantidades diárias ingeridas, DDR – Dose Diária Recomendada, foram revistas tendo em conta novos dados científicos. Contudo, a utilização de aditivos, naturais ou sintéticos, é uma condição incontornável para consumir um alimento seguro, sem riscos de saúde para o consumidor.

Nesta linha, diversos investigadores da área alimentar têm direccionado os seus estudos para a utilização de aditivos naturais. Uma publicação muito recente na revista Trends in Food Science & Technology, em Junho 2015, de investigadores do Instituto Politécnico de Bragança e da Universidad Complutense de Madrid: “Natural food additives: Quo vadis?”, faz uma revisão dos aditivos naturais com poder antimicrobiano, antioxidante, adoçante ou de coloração, que foram testados ou estão já em utilização em produtos alimentares.

A disponibilização de alguns destes produtos naturais e a sua viabilidade económica ditarão as regras de um caminho a percorrer, que começa na ciência com a validação técnica da aplicabilidade de alguns dos aditivos naturais testados, seguindo assim as novas exigências dos consumidores.

em CiênciaHoje

A Escola Superior Agrária de Bragança está a estudar várias formas de combater as pragas que atacam a azeitona

O preço do azeite poderá aumentar entre dez a 15 por cento, a partir de março. As pragas que atacaram a azeitona no verão passado provocaram uma queda de 20 por cento na produção nacional de azeite deste ano. A situação, ainda mais grave noutros países da Europa, originou um aumento de 40 por cento do preço do azeite a granel no mercado internacional. Entretanto, a Escola Superior Agrária de Bragança está a estudar várias formas de combater as pragas que atacam a azeitona.

em SICNotícias

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