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IPB desenvolve culturas energéticas

O Politécnico de Bragança quer construir, através da Escola Superior Agrária, um campo de demonstração de culturas energéticas, isto é, tentar cultivar na região, espécies vegetais que servem para a produção de energia, como é o caso da cana do açúcar. Para além das espécies vegetais, os reponsáveis pelo projecto querem também instalar unidades de produção de biodiesel, bioetanol e recorrer à energia eólica e construir uma mini-hídrica.

O campo de demonstração das culturas energéticas, como o cardo ou a cana-de-açúcar, vai servir para perceber se as mesmas se conseguem adaptar ao clima transmontano, de maneira a que no futuro se possa introduzi-las na agricultura da região. Cerca de dois anos é o tempo que demorará a pôr em prática este projecto do Instituto Politécnico de Bragança.

Fonte: RBA

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  1. IPB aposta nas energias renováveis
    O IPB quer instalar na escola superior agrária um campo de demonstração de culturas energéticas.
    Estas culturas permitem produzir biocombustíveis e energia eléctrica a partir de biomassa.
    Arlindo Almeida, do conselho científico da escola superior agrária, adianta que “o IPB está a aguardar financiamento, embora já haja algum, para a criação de um campo de culturas energéticas”. O responsável diz que até ao momento a escola já tem instalado um painel solar foto voltaico, mas “a ideia é também instalar unidades de produção de bioetanol e biodiesel e também de energia eólica e hídrica através de uma mini hídrica que se pode instalar aqui no campus”, revela ainda.

    Arlindo Almeida deu a conhecer o projecto durante um fórum dedicado à produção de biomassa. A divulgação deste tipo de agricultura na região transmontana foi também um dos objectivos deste fórum. “ Há uma outra oportunidade para a agricultura em Trás-os-Montes que reside exactamente na produção deste tipo de culturas energéticas e que não concorrem para a alimentação”, salienta.
    Jorge Gominho, um dos oradores deste fórum, deixa ainda o alerta aos agricultores que queiram apostar nas culturas energéticas para os apoios que podem receber da comissão europeia. “Existe um subsídio de 45 euros por hectare atribuído pela comissão europeia para produtores de culturas energéticas”, explica Jorge Gominho.

    Publicado em ‘Rádio Brigantia’.

  2. Especialistas defendem que produção de biomassa pode ser uma oportunidade para a agricultura regional
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    IPB aposta nas energias renováveis

    A produção de culturas energéticas poderá ser uma nova oportunidade para a agricultura transmontana. A ideia foi defendida por Arlindo Almeida, da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), onde decorreu, na passada sexta-feira, o seminário “Energias Renováveis e Alterações Climáticas: A Produção de Biomassa”.

    Segundo o especialista, o objectivo é alertar as pessoas para uma nova oportunidade para a agricultura regional. “As culturas energéticas podem ser utilizadas para a produção de biomassa e biocombustíveis que não concorrem para a alimentação”, sublinhou o responsável.
    Já para Jorge Gominho, do Centro de Estudos Florestais do Instituto Superior de Agronomia, a região tem potencialidades para a produção de biomassa. “Existem zonas florestais e algum parque industrial”, salientou o responsável.
    Para conhecer melhor este tipo de recursos, o IPB pretende instalar um Campo de Demonstração de Culturas Energéticas, sendo que, para tal, está a aguardar financiamento. “Queremos avançar com este projecto para ver como as culturas funcionam no nosso clima, para conhecermos quais as que podemos criar e que dificuldades vamos encontrar, para sabermos se as podemos disponibilizar para a nossa agricultura”, explicou Arlindo Almeida.
    Assim sendo, o IPB quer “implementar unidades de produção de bioetanol e biodiesel, bem como de energia eólica e hídrica, através de uma mini-hídrica, que se podia instalar aqui”, sublinhou o especialista.

  3. Está a aguardar financiamento a candidatura apresentada pelo Instituto Politécnico de Bragança (IPB), no ano passado, para criar um Campus Vivo de Energias Renováveis, na instituição de ensino.
    O projecto, avançado pelo INFORMATIVO há um ano atrás, tem por objectivo apostar no ensino e na formação no âmbito das energias renováveis na região, através da criação de um campo de demonstração de culturas energéticas e de um parque de energias renováveis. A ideia, já começou a ser posta em prática através da construção de uma mini-central fotovoltaica, “mas não avançou como era desejável por falta de financiamento, estas coisas demoram”, referiu Almerindo Almendra, presidente do Conselho Científico da Escola Superior Agrária. Todavia, já houve resposta a uma candidatura feita ao INTERREG.
    A ideia passa pela instalação de um parque de energias renováveis, com a instalação de diverso equipamento, plataformas experimentais e infra-estruturas integradas e ligadas aos laboratórios e infra-estruturas já existentes.
    No âmbito do projecto já foi instalada uma pequena central fotovoltaica de 3kW, que já está a funcionar, no entanto o IPB tem uma ambição maior que passa pela colocação de unidades de produção de bioetanol, utilização da energia eólica e energia hídrica, nomeadamente através da construção de uma mini-hídrica no campus académico.
    Outro objectivo passa pela criação de um campo de demonstração de culturas energéticas, como a cana – de –açúcar e diversas plantas forrageiras. “Algumas delas são culturais tropicais, mas que se adaptam às regiões mais frias, esta experiência é para ver como é que elas se adaptam e como é que funcionam aqui, e depois alargar para outra investigação, para ver que práticas culturais temos de seguir para as podermos adaptar à agricultura”, adiantou aquele responsável.
    Esta é uma outra oportunidade para a agricultura em Trás-os-Montes que passa pela produção de culturas que podem ser utilizadas para a produção de energia, nomeadamente para a produção de biomassa e biocombustíveis.

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