Etnobotânica
Área Científica: Biologia e Bioquímica
Ano: 2º
Semestre: 1
Créditos: 6 ECTS
Horas de contacto: 15 T, 30 PL, 15 TC, 20 OT
Objectivos/Competências adquiridas:
Compreender as relações entre o Homem e o universo vegetal ao longo do tempo. Interpretar a informação e o saber popular sobre os usos das plantas. Reforçar os conhecimentos sobre plantas úteis. Dominar os conceitos da fitoterapia. Determinar a importância das espécies vegetais na fitoterapia. Identificar o papel dos sistemas tradicionais de agricultura e do conhecimento empírico na conservação dos recursos genéticos vegetais e no desenvolvimento rural sustentável
Aprender a apresentar e a analisar apropriadamente os resultados da investigação etnobotânica.
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Conteúdo da unidade curricular:
Teórico:
Introdução à etnobotânica. O conhecimento das plantas nas culturas tradicionais. Organização e categorização do conhecimento empírico. Metodologia da investigação etnobotânica. Interdisciplinaridade da etnobotânica. História do uso medicinal das plantas. Introdução aos sistemas de medicinas tradicionais e populares. Estudos fitoquímicos e farmacognósicos das plantas medicinais. Estudos farmacológicos e toxicológicos das plantas medicinais. A fitoterapia moderna e as plantas nas medicinas alternativas e complementares. A exploração dos recursos silvestres e a conservação dos RGV.
Prático:
Métodos de recolha e tratamento da informação etnobotânica. Entrevista, observação participante, saídas de campo. Selecção de informantes. Categorias de uso. Avaliação qualitativa e quantitativa da informação etnobotânica. Bases de dados. Recolha e processamento de material etnobotânico. Elaboração de herbário temático. Plantas alimentares, medicinais, aromáticas, industriais, simbólicas. Famílias e espécies mais importantes no mercado global de fitoterapia.
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Bibliografia recomendada:
ALEXIADES, M. N. (1996). “Collecting ethnobotanical data: an introduction to basic concepts and techniques”. In M. N. Alexiades (ed.), Selected guidelines for ethnobotanical research: a field manual: 53-94. New York: The New York Bot. Garden.
BERLIN, B. (1992). Ethnobiological classification. Principles of categorizacion of plants and animals in tradicional societies. New Jersey: Princeton University Press.
COOK, F. E. M. (1995). Economic Botany data collection standard. Prepared for the International Working Group on Taxonomic Databases for Plant Sciences (TDWG). London: Royal Botanic Gardens, Kew.
CUNHA, A. Proença da (2003). Plantas e produtos vegetais em fitoterapia. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian
CUNHA, A. Proença da, SILVA, A. P. & ROQUE, O. R. (2004). Plantas e produtos vegetais em cosmética e dermatologia. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
DAVIS, E. W. (1995). “Ethnobotany: An old practice, a new discipline.” In R. E. Schultes & S. von Reis, Ethnobotany. Evolution of a discipline: 40-51. London: Chapman & Hall.
FONT QUER, P. (1999). Plantas medicinales. El Dioscórides renovado. [Edición original de Labor, 1962]. Barcelona: Editorial Península.
GUIVEN, D. R. & HARRIS, W. (1994). Techniques and methods of Ethnobotany. London: Commonwealth Secretariat Publications.
HERNÀNDEZ BERMEJO, E. (ed.) (1996). Métodos en Etnobotánica. Monografías del Jardín Botánico de Córdoba 3.
KAYS, S. J. & DIAS, J. C. D. (1996). Cultivated vegetables of the world. Athens: Exon Press.
SIMPSON & OGORZAL, M.C. (1986). "Economic Botany. Plants in our world". Ed. McGraw-Hill.
ZOHARY, D. & M. HOPF (2001). Domestication of plants in the Old World, ed. 3. Clarendon Press.
T = teóricas; TP = teórico-práticas; PL = ensino prático e laboratorial; TC = trabalho de campo; S = seminário; E = estágio; OT = orientação tutória;
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