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Blogue de notícias da Escola Superior Agrária de Bragança

Etiqueta: investigação (page 4 of 7)

Cogumelos silvestres para tratar o cancro

Utilizar os cogumelos silvestres no tratamento do cancro. Esta é uma possibilidade que está a ser estudada por investigadores do Centro de Investigação de Montanha, do Instituto Politécnico de Bragança.
A professora do IPB, Isabel Ferreira, diz que o estudo ainda está no início, mas assegura que já há resultados promissores. “Estamos numa das regiões da Europa com maior diversidade de cogumelos e de facto temos identificado algumas espécies que têm um potencial anti-tumoral. São ensaios invitro que podem evoluir agora para modelos animais. Há espécies que são promissoras, invitro inibiram o crescimento de células tumorais humanas”, explica a responsável. Os cogumelos em estudo são comestíveis, apesar de não serem os mais conhecidos pela população.

Os investigadores vão começar agora a fazer experiências em animais para analisar os efeitos destes cogumelos.

em Rádio Brigantia

1 Milhão para Investigação

IPB lidera no volume de financiamento para investigação

O Instituto Politécnico de Bragança é uma das instituições que vê aprovado um maior volume financeiro para financiamento de projectos de investigação.

O Centro de Investigação de Montanha (CIMO) do IPB conseguiu um financiamento de mais de um milhão de euros para os próximos três anos, através do concurso de 2012 da Fundação da Ciência e Tecnologia de projectos fundamentais para o desenvolvimento da região.
O coordenador do CIMO, Jaime Pires, sublinha que esta é a primeira vez que o IPB consegue um volume de financiamento para investigação tão avultado. “É o primeiro ano e a primeira candidatura em que o IPB tem um nível tão elevado em projectos da Fundação para a Ciência e Tecnologia. O IPB ficou posicionado em 24.º lugar de entre 177 instituições de ensino e investigação.
Na área das Ciências Agrárias, o IPB surge em 4.º lugar, ou seja só houve mais três instituições que tiveram um financiamento superior”, realça o coordenador do CIMO.

São cinco projectos candidatados por docentes da Escola Superior Agrária de Bragança que fazem parte do Centro de Investigação de Montanha. 437 mil euros do valor total do financiamento é destinado a um projecto considerado de excelência na área da olivicultura.
“Os projectos de excelência são desenvolvidos em linhas de investigação consolidadas, em termos nacionais e em termos institucionais, o que significa que a aprovação de um projectos destes no CIMO mostra que existe uma linha de investigação sólida com excelentes bases científicas. É um projecto desenvolvido na área da olivicultura e está ligado sobretudo à sanidade da oliveira e a sua relação com os ecossistemas”, enaltece Jaime Pires.
Os restantes projectos são na área da luta biológica contra doenças e pragas da oliveira, combate ao cancro do castanheiro, melhoria da segurança microbiana dos enchidos tradicionais e controlo sanitário das abelhas.

Jaime Pires não tem dúvidas que estes projectos vão ter um contributo significativo para a economia da região. “Todos os projectos que têm sido desenvolvidos no CIMO são direccionados para a região, pelo que irão ser desenvolvidos em colaboração com agricultores e organizações de agricultores, e automaticamente é a região que em primeiro lugar irá beneficiar com os resultados desses projectos”, garante o responsável.
Estes projectos de investigação científica e desenvolvimento tecnológico vão arrancar durante o primeiro semestre deste ano.

em Rádio Brigantia

Azeite utilizado na Dermocosmética

O azeite está a ganhar espaço na Dermocosmética. Prova disso é o projecto que a Escola Superior Agrária de Bragança está a desenvolver, em parceria com a Associação de Agricultores de Trás-os-Montes e Alto Douro, que utiliza o azeite como matéria-prima para a produção de cosméticos.

Nos laboratórios do Instituto Politécnico de Bragança já se produz sabão e sabonetes com azeite. Nuno Rodrigues é investigador no IPB e desafia os produtores a apostarem na inovação. “O nosso objectivo é incentivar os produtores a desenvolverem novos produtos para corresponder às necessidades do cliente”, frisou. Para mostrar de que forma é que o azeite pode ser utilizado na Dermocosmética, a Associação de Agricultores organizou um curso de iniciação, em Mirandela, que contou com a presença de 25 participantes.

O técnico da Associação, Francisco Pavão, sublinha que este tipo de cursos é uma novidade no País. “Este é um trabalho que temos vindo a desenvolver com a Escola Superior Agrária. Nós trabalhamos não só a produção mas sim com todos os produtos da fileira”, explicou.

em Rádio Brigantia

Apicultura: Especialistas de 30 países discutem setor num simpósio internacional em Bragança

Mais de uma centena de investigadores de 30 nacionalidades reúnem-se durante quatro dias, em Bragança, para discutirem a apicultura e elaborarem propostas de regulamentação do setor a apresentar à União Europeia, divulgou hoje a organização.

A implementação de normas para o comércio de produtos, como a geleia real e pólen, com um valor comercial superior ao próprio mel, é um dos temas da ordem de trabalhos do simpósio internacional que decorre entre domingo e quarta-feira, organizado pelo Centro de Investigação de Montanha do Instituto Politécnico de Bragança e pela Federação Nacional dos Apicultores de Portugal.

Segundo explicou à Lusa o coordenador do evento, Miguel Vilas Boas, “é deste fórum de discussão que muitas vezes sai a legislação e a regulamentação que a União Europeia aplica na apicultura”.

No simpósio de Bragança serão apresentadas, de acordo com aquele responsável, “as primeiras propostas de regulamentação para a exportação da geleia real e pólen, que serão encaminhadas aos peritos da União Europeia”.

A geleia real é um dos produtos mais caros da apicultura, vendida sobretudo para indústria farmacêutica, mas que também é consumida diretamente, assim como o pólen.

“Um dos grandes problemas na Europa é que a galeia real é toda importada da China e é necessário haver legislação para assegurar parâmetros de qualidade”, afirmou.

A exploração comercial interna destes produtos ainda é pequena, segundo o coordenador do evento, que apontou o caso de Portugal, aonde “apenas um ou dois produtores exporta geleia real”.

O interesse pela apicultura tem crescido em Portugal com uma produção média anual de mel que ronda as 10.800 toneladas, que representam um negócio superior a 29 milhões de euros em que a procura é superior à oferta.

O presidente da Federação Nacional dos Apicultores de Portugal (FNAP), Manuel Gonçalves, adiantou à Lusa que estão registadas no país 600 mil colmeias de 17 mil apicultores, mil dos quais profissionais que vivem exclusivamente desta atividade e detêm 40 por cento do total das colmeias nacionais.

A atividade é rentável, assegurou o dirigente, adiantando que “um apicultor com 350 colmeias, o patamar mínimo de rentabilidade de uma exploração apícola, consegue tirar um vencimento, para ele e outra pessoa, na ordem dos mil euros, amortizar o investimento e no final de seis anos tem tudo pago”.

A realização do simpósio internacional em Bragança reflete, segundo os organizadores, “a dinâmica do setor apícola em Portugal e também a importância que a atividade representa na região” de Trás-os-Montes.

A maior parte dos participantes neste encontro são oriundos de países europeus, mas também de Brasil e Colômbia, Arábia Saudita, Rússia e Irão.

HFI.

Lusa/fim

Publicado em ‘Porto Canal‘.

Maiores especialistas do mundo em Bivalves de agua doce em Bragança

UEM realiza curso da Escola de Altos Estudos

A Universidade Estadual de Maringá está realizando curso da Escola de Altos Estudos, que é uma iniciativa da Capes para fomentar a cooperação acadêmica e o intercâmbio internacional em cursos e programas de pós-graduação stricto sensu de mestrado, doutorado e pós-doutorado. Seu objetivo é trazer professores e pesquisadores estrangeiros de elevado conceito internacional para a realização de cursos monográficos, a fim de fortalecer, ampliar e qualificar os programas de pós-graduação de instituições brasileiras.

O curso na UEM, coordenado pelo professor Francisco de Assis Macedo, está sendo ministrado pelo professor Alfredo Teixeira, da Universidade de Bragança, de Portugal. Iniciado nesta segunda-feira, dia 13, prossegue até 8 de setembro, com aulas teóricas e práticas. O curso enfoca a metodologia de avaliação de carcaças de ovinos e caprinos, tendo a ultrassonografia como tema principal.

O Programa Escola de Altos Estudos é financiado pela Capes para cursos de pós-graduação de excelência, ou seja, com conceitos 6 e 7. Além de alunos do Programa de Pós-Graduação em Zootecnia da UEM, o curso está recebendo pós-graduandos em Zootecnia de outras universidades do Paraná, São Paulo e Bahia. Os créditos da Escola de Altos Estudos valerão para os programas de pós-graduação.

em UEM

Genes africanos em abelhas portuguesas

É bem conhecida ao longo da história de Portugal a mistura de genes entre portugueses e africanos. Recentemente ficou-se a saber que algo semelhante também terá acontecido com as populações portuguesas de abelha-comum da subespécie ibérica (Apis mellifera iberiensis). Esta é uma das principais conclusões de um estudo liderado por investigadores do Instituto Politécnico de Bragança, em que foram revelados 16 novos tipos de ADN com origem africana para esta espécie.

Apesar de diversos trabalhos realizados com abelhas recolhidas em Espanha terem revelado anteriormente 17 tipos de ADN com origem africana, esta foi a primeira vez que foi feito um estudo genético das abelhas portuguesas. Assim, entre 2008 e 2010, foram recolhidas abelhas de 950 colónias em colmeias distribuídas por todos os distritos de Portugal Continental e os arquipélagos dos Açores e da Madeira, tendo-se registado de forma algo inesperada a presença desses 16 novos tipos de ADN com origem africana. Deste modo, torna-se mais provável a hipótese de uma colonização natural antiga da Península Ibérica por enxames africanos, sendo considerado menos plausível que esta diversidade genética se explique pelas trocas de abelhas promovidas pela apicultura.

Mas qual a futura aplicação dos resultados deste estudo? A abelha-comum (Apis mellifera) é responsável pela produção de mel e de cera, mas sobretudo pela polinização de diversas culturas agrícolas e espécies de plantas silvestres. Por isso, não é de estranhar a preocupação quando os apicultores começaram a registar a partir de 2006 uma mortalidade massiva de abelhas em regiões como a Europa e o Estados Unidos da América. Ainda não se sabe o que causou este colapso das colónias de abelhas, mas presume-se que tenha sido um conjunto de fatores que incluem a degradação do habitat, a disseminação de novas doenças por uma espécie de ácaro, a introdução de novos parasitas e a influência dos pesticidas.

Uma vez que este estudo agora publicado, no número de Maio da revista Apidologie, reforça a importância da Península Ibérica como reservatório de diversidade genética, será mais fácil promover a proteção desta diversidade bem como incluir as populações ibéricas em programas de conservação da espécie. Com maior diversidade genética, será mais fácil a este inseto ultrapassar os crescentes desafios que se põem à sua preservação.

Publicado em ‘O Baluarte‘.

Hoje degustámos presunto de cabra e ovelha.

Novos Produtos de Fumeiro

Politécnico de Bragança ajuda a produzir presuntos de cabra e ovelha

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