Informam-se os candidatos às provas para maiores de 23 anos que os resultados das mesmas estão já publicados.
Informam-se os candidatos às provas para maiores de 23 anos que os resultados das mesmas estão já publicados.
Numa Parceria com a Associação Portuguesa de Desenvolvimento Regional e com a Associação Espanhola de Ciência Regional, o Instituto Politécnico de Bragança co-organiza o Congresso Internacional da APDR/AECR – 17º Congresso da APDR e 5º Congresso de Gestão e Conservação da Natureza subordinado ao tema: Gestão de Bens Comuns e Desenvolvimento Regional Sustentável.
O Congresso decorre de 29 de Junho a 2 de Julho nas cidades de Bragança e Zamora.
O Tema do Congresso inspira-se na atribuição do Prémio Nobel da Economia de 2009. Elinor Ostrom realizou grandes avanços no conhecimento acerca da gestão da propriedade comum. O desafio que a Comissão Organizadora faz aos participantes é que, para além de apresentarem comunicações sobre os temas mais comuns e actuais da ciência regional e da gestão e conservação da natureza, abordem também a temática premiada pelo Nobel, de gestão de bens comuns, explicitando o seu impacto no desenvolvimento regional sustentável.
O Congresso conta com a apresentação de cento e cinquenta comunicações sobre diversos temas ligados à Ciência Regional e à Gestão e Conservação da Natureza. Estarão presentes como conferencistas convidados Charlie Karlsson, presidente da Associação Europeia de Ciência Regional, João Quadrado Roura da Universidade de Madrid, José Pedro Pontes da Universidade Técnica de Lisboa, José da Silva Costa da Universidade do Porto, André Rodriguez-Pose da London School of Economics, José Villaverde da Universidade de Cantábria, Roberto Camagni do Instituto Politécnico de Milão e Roger Stough antigo Presidente da Regional Science Association International e professor da Universidade George Masson.
As melhores comunicações sobre Trás-os-Montes e Leão serão compiladas e editadas em Livro.
Mais informação e programa detalhado podem ser consultados em http://www.apdr.pt/congresso/2011/.
Novo Mestrado: Farmácia e Química de Produtos Naturais.
Título conjunto ESA, ESSa e Universidade de Salamanca.
Pensar políticas de desenvolvimento em debate europeu
Ajudar a aumentar a exportação de castanha e com custos mais reduzidos. Esse é o objectivo de um projecto pioneiro em que participa o Instituto Politécnico de Bragança, a Universidade do Minho e o Instituto Tecnológico e Nuclear, de Lisboa.
Desde que a União Europeia proibiu a comercialização do químico usado para esterilizar a castanha que os produtores são obrigados a recorrer à água quente.O IPB propõe a utilização de raios Gama. Segundo Albino Bento, o presidente da Escola Superior Agrária, este sistema tem muitas vantagens.
“Não tenho dúvida que é muito mais económico. Além de a água quente ser um processo muito moroso, no final, demora entre 20 minutos a meia hora a 36º, 37º, e, no final do dia, não permite que se esterilize muita castanha.
E no final disso é preciso passar por outro equipamento para secar a castanha, o que torna os custos energéticos muito maiores. E este processo vai permitir esterilizar muito mais quantidades”, explica. Este foi um dos projectos que ontem esteve em destaque, na abertura de um encontro europeu de produção de castanha.
Segundo este investigador do Centro de Montanha do IPB, o projecto já está avançado.“Temos mais ou menos afinada a dose de esterilização que podemos utilizar. Sabemos que essa dose pode matar o bichado e o gorgulho.
Nos fungos ainda temos de encontrar uma dose que os mate mas que não destrua a castanha.” No entanto, serão precisos mais um a dois anos de afinação do sistema até poder ser usado em segurança. Do lado dos produtores é que as vantagens são bastante apreciadas.
Sobretudo, numa altura em que se pedem mais exportações ao país. Mais barato e, sobretudo, a permitir esterilizar muito mais castanhas em muito menos tempo. Um processo que se torna apetecível para os empresários do sector. “Pensamos que o método é eficiente, bastante eficiente até, o que teremos de conseguir é a redução de custos.
É um processo caro mas de massificação, o que é importante”, sublinha Vasco Veiga, administrador da Sortegel, uma das maiores empresas de transformação e venda de castanha do Nordeste Transmontano.
Este ano comercializou oito mil toneladas de castanha mas apenas 30 por cento podem ser vendidas em fresco. “Essa era outra vantagem da radiação, é que só esterilizamos a castanha que é para consumo em fresco (ao natural, que vendemos para a grande distribuição).
A que vai para a indústria, para ser transformada, não esterilizamos, porque se não, nunca mais lá chegávamos. Mas com este sistema penso que será possível fazê-lo”, diz. Vasco Veiga confessa que sente muitas dificuldades com o actual sistema de esterilização. Utilizando a radiação, poderá duplicar a quantidade de castanha exportada. “O processo com esterilização por água é muito reduzido.
É-me impossível aumentar as quantidades que estou a fazer hoje. E a redução de custos também será muito grande. Mas terá de haver conjugação de produtores e apoios do Estado. Mas dá perfeitamente para duplicar a castanha vendida”, explica.
Actualmente, o IPB tem já uma parceria com uma empresa alemã, que utiliza um sistema de radiação portátil, montado numa carrinha, e com uma outra empresa turca, para testar diferentes níveis de radiação.
Para além deste projecto, no primeiro dia do encontro de produção de castanha assinou-se também um protocolo de criação da RefCast, a rede portuguesa da castanha. De acordo com Sobrinho Teixeira, presidente do IPB, vai permitir organizar a fileira e aumentar a área de produção.“Portugal é um dos maiores produtores mundiais de castanha, a nossa região é uma das principais produtoras e fico contente que esta associação fique ligada a Bragança.
O que está perspectivado é, para além da investigação, haver uma ajuda financeira extracomunitária para a criação de uma área de plantação muito maior. Precisamos de mais área e de uma investigação associada, que ajuda a conter parte das pragas a que o castanheiro é sujeito.”
Há já 80 milhões de euros disponíveis para este projecto.
Brigantia, 2011-06-17
INGRESSO NO IPB 2011/2012
O IPB disponibiliza o Portal de Candidato para o ingresso nos Cursos de Especialização Tecnológica, Licenciaturas e Mestrados no ano lectivo 2011/2012.
O período de candidaturas decorrerá de 15 de Junho a 31 de Agosto de 2011.
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