Um grupo de investigadores do Centro de Investigação e Montanha do Instituto Politécnico de Bragança, o CIMO, está a desenvolver um projecto para combater as três doenças da oliveira mais frequentes no olival de Trás-os-Montes.
A gafa, a tuberculose da oliveira e o olho de pavão têm vindo a aumentar de incidência. A investigadora da Escola Superior Agrária, Paula Baptista, explica que o estudo tem como objectivo identificar meios de luta biológicos para controlar estas doenças que provocam perdas na produção e as quais, até agora, não é possível combater de forma eficaz.
O próximo passo da investigação, financiada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, é testar os agentes no campo, para verificar se os níveis de eficácia se mantêm. O objectivo é, no futuro, utilizar os agentes de luta autóctones identificados, para produzir biofungicidas.
As pragas são outro dos problemas que os olivicultores enfrentam. Sónia Santos, docente do IPB, adiantou que este ano a mosca da azeitona provocou perdas na ordem dos15 a 20 por cento.
As doenças e as pragas da oliveira foram temas abordados no seminário dedicado ao olival e integrado na Festa dos Reis, em Vale de Salgueiro. A iniciativa realizou-se pela primeira vez e é considerada por António Branco uma boa inovação. O presidente da Câmara Municipal de Mirandela entende que é salutar a abertura das instituições de ensino à comunidade:
O seminário sobre a produção de oliveira foi, a par da feira de produtos, uma novidade no programa da Festa dos Reis, que a Junta de Freguesia de Vale de Salgueiro promete continuar nos próximos anos.
2018/05/28 at 13:39
Visto a tuberculose da oliveira provocar tanto prejuízo ,e numa altura em que se fala tanto nos gastos em ciência seria bom que os responsáveis por estas matérias se interessassem mais na descoberta de cura deste flagelo que tanto prejuízo causa. Os pobres dos olivicultores precisam de ser ajudados, nesta matéria e noutras.