A falta de informação pode estar a afastar os jovens dos cursos de Ciências Florestais, lamenta o presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, que defende que se trata de uma área onde existe emprego. “Há várias autarquias que têm concursos abertos para técnicos superiores, mas os lugares não estão preenchidos porque não há pessoas para os ocupar”, afirmou. “Há lugares em aberto há mais de um ano. Só em Trás-os-Montes há vários lugares por preencher nessa área”, acrescentou o presidente do IPB.
O número de alunos a qualificar- se é baixo. No ano passado na Escola Agrária de Bragança apenas terminou o curso um estudante e este ano são quatro os que vão concluir a formação. “Com a renovação dos quadros, com a necessidade de as autarquias implementarem os processos de estratégia florestal a nível concelhio, o número de licenciados disponíveis é baixo, mas o número de lugares aumentou”, referiu.
A informação não está a ser divulgada da forma correta, além de que ainda existe algum preconceito relativamente a estes cursos. “Sempre foi visto como um setor menos nobre em termos de qualificação. Uma visão errada. Grande parte da recuperação do país está a ser feita na agricultura. O rendimento que o país consegue com a floresta é enorme, o valor dessas exportações dá para pagar o que o país tem de pagar em importações alimentares”, explicou.
em ‘Mensageiro de Bragança‘.
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