O Intensive Program ERASMUS “ChemNat”, da responsabilidade da professora Isabel Ferreira, da Escola Superior Agrária de Bragança (ESA) , que decorreu entre 2008 e 2010, em colaboração com a Universidade de Salamanca e a Universidade francesa Paul Verlaine-Metz, foi agora distinguido pela Agência Nacional do Programa Aprendizagem ao Longo da Vida como um dos bons exemplos (best practices) a seguir, no âmbito da mobilidade, projetos e cooperação. Deste projeto acabou por resultar um mestrado, actualmente no segundo ano de funcionamento, conjunto entre a instituição brigantina e a Universidade de Salamanca. “O que contribuiu muito para que fosse atribuída esta distinção, uma vez que é um título conjunto entre duas universidades. Esta distinção está também relacionada com os frutos que deu após o PI. Também resultaram vários projetos de investigação e publicações científicas”, explicou Isabel Ferreira, docente responsável pelo projeto.

Este Intensivo Programe envolveu 10 alunos do IPB e 5 da Universidade de Salamanca e outros tantos da Univeridade de Metz, nomeadamente estudantes de mestrado e doutoramento, bem como nove professores, quatro do IPB, e os restantes das outras duas universidades. “No final dos três anos houve um relatório final e o projeto foi classifcado de muito bom”, acrescentou a professora.
Os IPs são programas de curta duração que juntam estudantes e docentes de IES de diferentes países europeus, encorajando o ensino multinacional e fomentando novas perspetivas de Ensino Superior no Espaço Europeu. O IPB é a instituição portuguesa com maior número de Programas Intensivos Erasmus. Desde 2007, o IPB foi responsável por 11 IPs como IES coordenadora e 12 IPs como IES parceira.
As três instituições de ensino superior candidataram um projeto na área da Química dos Produtos Naturais, funcionou em Bragança durante três anos. “Funcionava durante 15 dias na segunda quinzena de Junho. Vinham professores das várias universidades”, explicou Isabel Ferreira.

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