Parque ambiental vai reunir empresas dos sectores do turismo, energia, produtos e construção
Bragança apresenta Brigantia Ecopark
A Câmara Municipal de Bragança, em parceria com o Instituto Politécnico de Bragança (IPB) e algumas empresas locais, vai apostar na criação do Brigantia EcoPark. Este projecto, apresentado ontem, centra-se no conceito de eco-cidade e está vocacionado para acolher empresas de base tecnológica e de baixo impacte ambiental.
Os clusters da eco-energia, da eco-construção, do eco-turismo e dos eco-produtos deverão integrar empresas de sectores já existentes, que adoptem políticas ambientais e energéticas que obedeçam às directivas nacionais e internacionais.
Este projecto vai envolver os sectores já existes, desde a agricultura, hotelaria, artesanato, construção civil e engenharias. Além disso, vai aproveitar os recursos naturais, patrimoniais, culturais e florestais já existentes e desenvolver outros sectores, nomeadamente na área das novas tecnologias.
Pólo tecnológico ligado ao ambiente vai apostar nas relações com Espanha
O Brigantia EcoPark, que resulta da parceria entre instituições públicas e privadas, vai integrar o Parque de Ciência e Tecnologia de Trás-os-Montes e Alto Douro, juntamente com o pólo de Vila Real. Os parques tecnológicos transmontanos vão integrar a Rede de Parques de Ciência e Tecnologia e Incubadoras PortusPark, que resulta da parceria entre os municípios de Bragança e Vila Real, o IPB e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
O parque bragançano terá, igualmente, ligação a centros tecnológicos e universidades da região de Castela e Leão, bem como a empresas com dimensão nacional e internacional.
O EcoPark, que vai ocupar 45 hectares, vai nascer num espaço urbano junto à futura A4, com um bom enquadramento paisagístico e dotado de boas acessibilidades. Nesta área, o município de Bragança conta com projectos que ainda não saíram do papel, como é o caso do aeroporto regional e da ligação ao IP2 para norte – Puebla de Sanábria e León.
Este pólo tecnológico pretende afirmar-se pela sua centralidade ibérica, apostando nos domínios do ambiente e das energias renováveis.
Fonte: Jornal Nordeste
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