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Etiqueta: fascínio das plantas

Fascínio das Plantas

Ervas aromáticas para substituir o sal

Sabia que há ervas aromáticas que podem substituir, por exemplo, o sal? Esta foi uma das dicas deixadas ontem, no Dia Internacional do Fascínio das Plantas, assinalado pelo Instituto Politécnico de Bragança.
A docente do IPB, Ana Carvalho, garante que os antepassados já recorriam a ervas aromáticas para temperar vários pratos. O IPB tem desenvolvido vários estudos para analisar os benefícios das plantas na alimentação e, até, na Saúde.Ontem foram distribuídas plantas e frutos aos alunos de Bragança e à população.

Também se realizaram actividades para mostrar às crianças a importância de comer fruta e das plantas.

em Rádio Brigantia

Dia Internacional do Fascínio das Plantas, “Fascination of Plants Day”

Dia do Fascínio das Plantas com o IPB

O IPB aderiu mais uma vez ao Dia Internacional do Fascínio das Plantas, “Fascination of Plants Day”, Organizado pela European Plant Science Organisation (EPSO), que terá as suas atividades em Bragança, no próximo dia 16 de maio (embora o dia oficial seja 18 de maio). Pretende-se que o maior número possível de pessoas, em todo o mundo, desperte para o fascínio das plantas e para a importância do seu estudo na melhoria da agricultura e produção sustentável de alimentos, bem como para a horticultura, silvicultura e produção de bens não-alimentares, como papel, madeira, químicos, fármacos e energia. O papel determinante das plantas na conservação do meio ambiente será igualmente objeto de destaque

O IPB vai promover iniciativas em Bragança, no Parque do Eixo Atlântico, na Praça da Sé e na Praça Cavaleiro Ferreira, entre as 10h e as 17h através das seguintes iniciativas:

  1. Distribuição de plantas pelos alunos de diferentes níveis de ensino e população em geral (produzidas nas estufas da ESA).
  2. Distribuição simbólica de fruta e desenvolvimento de atividades relacionadas com a Saúde e a dietética, ligada à importância de plantas como alimento, pelos docentes e alunos da ESSa.
  3. Atividades criativas com crianças e jovens relacionadas com o conhecimento e importância das plantas, pelos alunos e docentes da ESE.
  4. Animação do público-alvo com atividades relacionadas com o tema, pelos alunos do IPB das várias Escolas e Cursos (distribuição de balões, ….).
  5. Exposição de informação subordinada ao tema “As plantas e a União Europeia – políticas agrícolas europeias”, pelo Centro de Informação europeia “Europe Direct.
  6. Animação pelas Tunas e Grupos musicais do IPB.

Vimos convidá-los a participarem nesta iniciativa comparecendo num destes locais ao longo do dia 16 de maio, para levarem uma planta, realizarem atividades relacionadas com o tema ou simplesmente conviverem em espaço publico sob a temática das plantas.

As plantas são fascinantes! A partir de uma pequena semente, lançada ao solo, muitas vidas verdes podem surgir, desde pequenas ervas até grandes árvores, ou desde flores ornamentais às culturas de que todos os animais e seres humanos precisam para sobreviver neste planeta. Os biólogos estimam que o número total de espécies de plantas deve ser cerca de 250.000. Esperamos, com esta iniciativa coordenada, semear muitas sementes virtuais capazes de germinar na mente coletiva da opinião pública Europeia e Mundial, lembrando a importância da investigação em plantas para a paisagem social e ambiental, agora e no futuro.

Todos estão convidados a aderir a esta iniciativa!

Para mais informação:

http://www.plantday12.eu/portugal.htm

Instituto Politécnico de Bragança
Ensino Superior Público de Qualidade

Dia do Fascínio das Plantas surpreendeu brigantinos

O IPB assinalou a data com a distribuição de plantas nas ruas e sensibilizou para a importância da manutenção da ligação à terra
Os brigantinos que passaram na Praça da Sé e no Parque do Eixo Atlântico foram surpreendidos no passado dia 18 de Maio com exposições de plantas e distribuição de hortícolas e aromáticas produzidas nas estufas da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Bragança (IPB). A iniciativa teve como objectivo principal sensibilizar os cidadãos e mostrar-lhes que “as plantas estão na nossa vida todos os dias quer através dos alimentos quer de outras aplicações na agricultura e produtos transformados”, explicou Sílvia Nobre, professora na Escola Superior Agrária (ESA). Foram ainda realizados vários jogos didácticos com as crianças do pré-escolar e do ensino básico. A docente considera que este tipo de sensibilização é importante para fazer o apelo às origens e à importância dessas origens. “Algumas pessoas quando estão a comer pão ou uma bolacha já não se lembram que ele vem do cereal”, frisou. Os mais novos muitas vezes desconhecem que os cereais que comem ao pequeno almoço foram confeccionados com milho e trigo, “apesar de a própria palavra cereais fazer essa evocação”, acrescentou. José Costa, 87 anos, reformado, andava em passeio pela Praça da Sé e deparou-se com a exposição de plantas. Ficou surpreendido e aproveitou para espreitar para se inteirar do que se tratava. Achou a ideia interessante. “Não sabia que era o dia das plantas, mas acho isto bonito e bom. Antigamente fabricava umas terras. Tinha de tudo”, contou.

As plantas não são só importantes na alimentação, também o são em várias energias renováveis, daí que o IPB se tenha associado às comemorações do Dia Mundial do Fascínio das Plantas. “Ê algo que está a ser comemorado internacionalmente a que o IPB se juntou no sentido de falar das plantas mas também das suas utilizações na dietética, nutrição. Há pontos em três locais de Bragança, nomeadamente na Escola Superior de Tecnologia e Gestão, aqui na Praça da Sé e no Eixo Atlântico”, justificou a docente.

A procura de plantas foi muita, tanto mais que eram gratuitas e diversificadas, desde as aromáticas, como a salsa e o manjericão, até às hortícolas, nomeadamente tomate, quiabos, ervilha, feijão, cereais, entre outras. Também havia castanheiros e outras árvores. Estavam ainda expostos vários produtos transformados, como a massa, as bolachas, óleo de colza, que tiveram na sua base plantas como os cereais. Na região ainda se vive próximo da terra e da agricultura. “Muitas pessoas têm raízes nas aldeias e é importante que não percam esta dimensão”, concluiu Sílvia Nobre.

O comerciante Luís Morais também decidiu indagar a razão do aparto matinal na Praça da Sé e até teve direito a uma ervilha pronta a plantar. “Vou plantá-la, mesmo já sendo um pouco tarde para a sementeira, é para ver no que resulta. Tenho um quintal e gosto de lá passar algum tempo ao fim-de-semana. Há pessoas que desconhecem o processo de crescimento das plantas”, explicou.

Publicado em ‘Mensageiro Bragança’ 24-05-2012.

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