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Blogue de notícias da Escola Superior Agrária de Bragança

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Alimento seguro, melhor negócio

Investigação e tradição nos produtos de excelência

II Jornadas de Viticultura e Olivicultura do Planalto

Introduction to data analysis with R

An introductory course on data analysis with R language will be offered from March 26 to 28. This course, organized by CIMO/ESA/IPB, will be taught by Vasco Cadavez, CIMO member.

More information HERE. Additional information should be requested directly to the organizer.

Curso de cultura de células animais


Ficha de Inscrição

Programa

Norte Científico – CIMO

A investigação da montanha é lá no CIMO!

As montanhas transmontanas são o cenário ideal para a instalação do CIMO. Criada em 2003, esta unidade de investigação está integrada no Instituto Politécnico de Bragança (IPB). Centro de Investigação de Montanha é o que quer dizer a sigla. Incorpora actualmente 98 membros, 60 dos quais doutorados, contando ainda com colaboradores externos ao IPB. «No seu género é único no País», confirma ao Ciência Hoje Jaime Pires, o responsável.

Ainda que seja um Centro multidisciplinar, foca-se essencialmente no desenvolvimento sustentável das regiões rurais e de montanha, identificadas como ecossistemas sensíveis e repositórios de biodiversidade.
Um dos grandes projectos em que o CIMO está envolvido é a atribuição de valor ambiental à paisagem para que as populações locais possam ser ressarcidas pela valorização. Jaime Pires salienta ainda o trabalho desenvolvido junto da oliveira, do castanheiro e do sistema agro-pecuário. «Avaliamos a fertilização, a cobertura do solo», afirma, referindo-se à oliveira.

O CIMO encontra-se subdividido em três grupos: o primeiro dedica-se aos Ecossistemas Naturais e Áreas Públicas, o segundo à Agricultura de Montanha e o último à Tecnologia e Segurança Alimentar. Estas três equipas debruçam-se, fundamentalmente, sobre questões relacionadas com a floresta, a caça, a pesca, a apicultura, a ecologia da paisagem, os cogumelos, os sistemas agro-pecuários e a caracterização físico-química e microbiológica de produtos naturais, procurando conciliar o trabalho de campo, onde recolhem muitas das matrizes que estudam, e o trabalho laboratorial, desempenhado maioritariamente no Instituto Politécnico.

Este centro tem anualmente um milhão de euros à sua disposição. Importa salientar, contudo, que a maior parte dos fundos são resultado dos projectos de investigação e da prestação de serviços à comunidade levada a cabo pelos seus membros, nomeadamente análise de alimentos, solos e águas provenientes de todo o país.

Apesar do elevado nível de formação dos seus investigadores e do esforço colectivo para promover aquilo que de melhor se faz na região, o CIMO, segundo Jaime Pires, depara-se com alguns problemas que o impedem de concorrer com os seus congéneres situados em zonas mais favorecidas, nomeadamente a dificuldade em fixar recursos humanos e a cooperação com outros centros, decorrente do factor interioridade.

em CiênciaHoje

CIMO

Rota de Investigação 2010

Programa e Inscrições

Seminário Propriedade Intelectual – Patentes, Modelos, Marcas e Direitos de Autor

Propriedade Intelectual

No próximo dia 10 de Novembro vai decorrer no Instituto Politécnico de Bragança um seminário sobre Propriedade Intelectual – Patentes, Modelos, Marcas e Direitos de Autor. O objectivo deste evento é sensibilizar a comunidade académica e empresarial, bem como a sociedade em geral, para a importância e o valor da Propriedade Intelectual.

Tem uma ideia para uma nova máquina? Um novo produto? Um novo processo de fabrico? Quer lançar uma marca? Está a fazer um software? Ou a escrever um livro? O registo da Propriedade Intelectual confere-lhe mais valor, e protege os inventores da contra-facção e da fraude. Além disso, a área da Propriedade Intelectual está a proporcionar cada vez mais oportunidades de emprego.

O seminário decorre dia 10 de Novembro das 14:30 às 16:30 no Auditório Dionísio Gonçalves, Escola Superior Agrária, Bragança, e é uma organização conjunta do IPB, CIMO e da TecMinho. O orador é o Dr. Marco Sousa, da TecMinho.

A inscrição é gratuita mas obrigatória e pode ser feita junto do Dr. Luís Cabrita, por e-mail para dias-pi@ipb.pt ou através do telefone 273 303 221.
A Data limite de inscrição é 2ª-feira dia 10 de Novembro.

Mais mato, mais risco de incêndios

A paisagem está em rápida mudança no Parque Natural de Montesinho.  O risco de incêndios maiores e mais intensos nunca foi tão grande nos últimos 50 anos.

Na freguesia mais elevada e remota do Parque Natural de Montesinho, no limite extremo de Trás-os-Montes, mais de três quartos da terra cultivada que havia em 1958 estão ocupados por mato e floresta, aumentando consideravelmente a probabilidade de a área ser consumida por incêndios de grandes proporções, de acordo com as conclusões de um estudo feito por quatro cientistas portugueses e publicado este mês nos Estados Unidos por um dos maiores editores mundiais de ciência, a Springer.

João Carlos Azevedo, investigador do Instituto Politécnico de Bragança, e outros três cientistas estudaram a evolução da paisagem na freguesia de França, que, além desta aldeia, inclui ainda as localidades de Portelo e Montesinho, numa área total de 5700 hectares. Em 50 anos, as terras cultivadas passaram de 22 para menos de 5% da superfície da freguesia.

“Não é nada que não soubéssemos, mas o que este estudo traz é a confirmação dessa realidade com números, áreas e parâmetros”. O abandono dos campos tem sido acompanhado por um decréscimo acentuado da população das três aldeias, que passou de 834 em 1960 para 275 em 2001. Três vezes menos. Em contrapartida, a área ocupada por mato denso de giesta e urze tornou-se quatro vezes maior do que na década de 50. O estudo recorreu a modelos de simulação de fogo para chegar à conclusão de que, apesar de não haver nenhum incêndio grande na freguesia há dez anos, o risco de vir a ocorrer um mais intenso e devastador do que no passado está no seu nível máximo. França é uma das freguesias mais procuradas pelos turistas que visitam o Parque Natural de Montesinho.

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