Notícias ESA

Blogue de notícias da Escola Superior Agrária de Bragança

Categoria: Notícias (page 6 of 19)

Seminários de Tecnologia Ambiental – água para consumo humano – da teoria à prática

Seminários de Tecnologia Ambiental - água para consumo humano - da teoria à prática

Legislação e segurança na área da biotecnologia em debate no IPB

Há falta de conhecimento técnico, científico e legislativo na área da biotecnologia. A constatação é da professora do Instituto Politécnico de Bragança, Paula Rodrigues, que está a orientar um curso curto de “Segurança e Regulamentação em Biotecnologia”.

O curso começou ontem e decorre até ao início desta tarde na Escola Superior Agrária, contando com a presença de sessenta interessados nesta área, quer sejam estudantes, professores, investigadores ou empresários.

Paula Rodrigues afirma que há muitas dificuldades nesta área, sobretudo ao nível da legislação. “Há muita dificuldade em percepcionar os perigos associados à utilização de seres vivos em biotecnologia e em resolver alguns problemas de legislação em problemas específicos”, constata a responsável.
A docente do mestrado de engenharia biotecnológica sublinha que muitos dos alunos do IPB que terminam cursos relacionados com a biotecnologia, acabam por criar empresas nesta área. Paula Rodrigues considera fundamental continuar a apoiar os jovens empreendedores mesmo após a saída da instituição. “O nosso objectivo é apoiar, não só aqueles que ainda cá estão, mas também aqueles que já deram o passo para o empreendedorismo e que continuam a precisar de ajuda”, frisa a docente.

Andreia Afonso, antiga aluna de engenharia biotecnológica no IPB, criou recentemente uma empresa de propagação de plantas “in vitro”, constituída por um laboratório e uma estufa e que está sediada em Póvoa de Lanhoso. A jovem mantém uma parceria com o Instituto Politécnico de Bragança, nomeadamente com o Centro de Investigação e Montanha, algo que considera fundamental para o desenvolvimento da sua actividade. “Para nós, estas formações são muito importantes. A parte de investigação e desenvolvimento da nossa empresa é feita em colaboração com o IPB. Há uma grande cumplicidade e vontade de ajudar os alunos e segui-las no seu percurso profissional”, considera a jovem empresária.

O primeiro curso de “Segurança e Regulamentação em Biotecnologia” conta com ainda com participação de professores e investigadores de vários institutos superiores e universidades do país.

em Rádio Brigantia

Provadores de Azeitona de Mesa


A Escola Superior Agrária de Bragança está a formar o primeiro painel de provadores de azeitona de mesa em Portugal

em SIC

A Escola Superior Agrária de Bragança está a estudar várias formas de combater as pragas que atacam a azeitona

O preço do azeite poderá aumentar entre dez a 15 por cento, a partir de março. As pragas que atacaram a azeitona no verão passado provocaram uma queda de 20 por cento na produção nacional de azeite deste ano. A situação, ainda mais grave noutros países da Europa, originou um aumento de 40 por cento do preço do azeite a granel no mercado internacional. Entretanto, a Escola Superior Agrária de Bragança está a estudar várias formas de combater as pragas que atacam a azeitona.

em SICNotícias

Antena 1 – Profª. Isabel Ferreira – Queijo com flor de castanheiro – Programa de José Candeias – 19 Fev.

Podcast, da entrevista em José Candeias, na Antena 1:

uma cortesia da Antena 1
Logo Antena 1

Dia do Instituto 2015

Investigadora da Escola Superior Agrária destaca-se a nível mundial

mb_3508_net 5
Isabel Ferreira subiu quatro posições em ranking mundial e está em 46º lugar entre mais de 4300 investigadores de todo o mundo na sua área

Um dos rostos do sucesso da investigação do Instituto Politécnico de Bragança é o de Isabel Ferreira.
A investigadora do Centro de Investigação de Montanha do IPB trabalha, essencialmente, na química alimentar e na última revisão trimestral do Essential Science Indicators da ISI Web of Knowledge da Thomson Reuters subiu quatro posições, estando, agora, no 46º lugar entre 4345 investigadores analisados a nível mundial. É mesmo a primeira investigadora portuguesa a aparecer no ranking.
O Prof. José Alberto é outro investigador da Escola Superior Agrária De Bragança a aparecer e posiciona-se em 84º no ranking.
Este ranking contabiliza as citações totais, o número de artigos produzidos e as citações por artigo em revistas de referência.

Para mim representa um reconhecimento da qualidade da investigação que fazemos. Quando um artigo é muito citado significa que é muito lido e utiliza metodologias de referência, que acabam por ser citadas por outros autores. Quando começamos a fazer investigação não pensamos nos rankings mas em divulgar os resultados da nossa investigação. A segunda lógica é escolher as revistas de maior impacto em todo o mundo. E, se tivermos um destaque mundial, ainda melhor”, disse ao Mensageiro Isabel Ferreira.
A investigadora trabalha na área da química de produtos naturais, sobretudo na aplicada à área alimentar e alguns na área farmacêutica.
“Na prática, estudamos matrizes da nossa região, sobretudo cogumelos, plantas medicinais e aromáticas, e frutos secos. Fazemos caracterização química e nutricional e tentamos identificar compostos que tenham valor acrescentado provenientes destas matrizes. Identificamos novos compostos, isolamo-los e fazemos aplicações na área alimentar, nomeadamente com aditivos naturais para  substituir os químicos, como conservantes. O objetivo é tirar partido dos aditivos naturais”, explicou.

Ultimamente tem estado a desenvolver um trabalho com a flor de castanheiro, cidreira e camomila para conseguir preservar o tempo de prateleira do queijo da serra da Estrela. “Temos associados  projetos de investigação de incorporação destas matrizes em queijos, no sentido de aumentar o seu tempo de prateleira, ou seja, utilizá-los como conservantes naturais. Também temos projetos com
empresas, da região ou não. Na parte de cogumelos ou ervas aromáticas temos parcerias com empresas não só da região mas de outros pontos do país”, explica.
Esta investigação direcionada aos queijos é um projeto em parceria com a serra da Estrela mas pode permitir aumentar bastante as exportações de um produto de excelência do país.

IPB é a melhor instituição do país em quatro itens de um ranking de excelência feito a nível mundial

mb_3508_net 4 Numa das categorias em apresso apreço, o Instituto Politécnico de Bragança aparece mesmo em sétimo lugar a nível mundial entre as instituições de ensino superior. Foi a melhor classificação de sempre do IPB, que desde há quatro anos tem conseguido posições de destaque.

O Instituto Politécnico de Bragança consolidou a sua posição de referência no Ensino Superior em Portugal em 2014.
Depois de já ter sido considerado, no ano passado, pela União Europeia, como o melhor Politécnico do país, um novo ranking, que mede a taxa de excelência em várias áreas, elaborado por uma das mais conceituadas empresas do género, considerou o IPB a melhor instituição portuguesa de Ensino Superior em quatro áreas: Impacto Tecnológico, Excelência, Excelência com Liderança e Impacto Normalizado.
O SCImago Research Group é um grupo de investigação que se dedica à análise e à avaliação da informação mantida em grandes bases de dados científicas (SCOPUS).
O ranking SIR tem por objetivo avaliar a atividade de investigação, com impacto a nível mundial, tomando como referência as publicações científicas das instituições e o número de citações recebidas.
Para o presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, este é mais um motivo de orgulho e provoca, desde logo, dois impactos. “Por um lado, um impacto interno, porque deixa os investigadores do Politécnico com autoestima elevada. É um incentivo para se conseguir sempre, se não for melhorar, ficarmos numa posição cimeira no panorama científico nacional. Conseguir, neste panorama, estar em primeiro lugar em quatro indicadores, é único em Portugal.
Depois, há um impacto externo na imagem da capacidade instalada que existe dentro do IPB e o ajudar a desmistificar que tudo aquilo que está ligado à interioridade ou ao próprio sistema politécnico não pode ser bom.
Temos uma instituição que está no mais Interior de Portugal e consegue estar nos rankings cimeiros da investigação, fazendo muito do que é a sua missão, que é a investigação aplicada, com impacto direto na comunidade”, sublinhou, em declarações ao Mensageiro.
Já Luís Pais, vice-presidente do IPB, explica que este ranking tem índices bastante diferentes, “uns mais absolutos, que têm a ver com o número de publicações, e outros mais relativos”. “Obviamente não podemos comparar uma instituição de 300 investigadores com uma com 30 mil. Nos últimos anos, o IPB tem tido posição de destaque, sobretudos nos índices relativizados à qualidade da investigação”, frisa.
Esta é mesmo a “melhor posição de sempre”. “É uma performance que se mantém há quatro anos e tem vindo a melhorar”, diz.
Segundo explicou, “os índices que têm a ver com impacto e aceitação”. “Temos de ter capacidade de publicar em revistas conceituadas e, dentro dessas publicações, ter um impacto muito forte”, afirma Luís Pais, que destaca o efeito “motivacional” que pode produzir nos docentes e investigadores da instituição.
Mas o maior destaque desta avaliação vai mesmo para o item de Impacto Tecnológico, que mede o número de vezes que os artigos científicos produzidos por investigadores do IPB são citados nos pedidos de patentes a nível mundial.
Uma avaliação que deixa a instituição do Nordeste Transmontano em sétimo lugar entre as suas congéneres de todo o mundo.

Trabalho conjunto com as empresas

Uma produção científica de relevo que pode ser aproveitada pelas empresas da região, apesar de o Nordeste Transmontano apresentar um tecido empresarial débil. “Há uma obrigação conjunta. Não temos um tecido empresarial muito pujante. Há coisas referentes ao ramo agrário que têm mais a ver com a região. Aí está-se a conseguir esse retorno”, frisa Sobrinho Teixeira.
O presidente do IPB admite que há a “obrigação” de se “associar ao tecido empresarial, que ainda é algo débil, mas tendo em conta o novo quadro comunitário de apoio, que vai ser muito vocacionado para a criação de empresas”. No entanto, pede algumas cautelas. “Não me parece que possamos todos os problemas, sobretudo em áreas que não são da nossa atuação, como o de gerar empresas”,  sublinha.
Mas, por outro lado, Bragança e Mirandela estão “no eixo das rodovias ibéricas, com grande capacidade de exportação”.  Ainda por cima sendo o IPB a instituição portuguesa mais citada na criação de patentes, acho que há aqui caminho para, em conjunto, criarmos dentro da região, criar uma atividade, que já existe, ligada ao setor primário e aos produtos endógenos, mas também criar aqui inovação industrial.

Faurécia como parceira

A Faurécia poderá ser, assim, um parceiro fundamental. Em estudo está já a possibilidade de colaboração em áreas como a formação ou a gestão. “Estamos a trabalhar com eles um plano estratégico de desenvolvimento, que passa por duas componentes essenciais. Por um lado, pela formação e qualificação de quadros superiores. Mas temos também um plano para fazer uma espécie de residências  permanentes para professores e alunos na fábrica, observarem e introduzirem melhorias face à gestão do processo de fabrico. Também temos um plano para a criação de um laboratório de inovação industrial”, revelou ainda Sobrinho Teixeira ao Mensageiro.

Mobilidade Erasmus e Internacional 2015/2016

Estão abertas as candidaturas às bolsas de mobilidade Erasmus (para estudos e estágios) e de mobilidade Internacional para o ano letivo de 2015/2016. Os estudantes do IPB deverão efetuar candidatura em http://online.sa.ipb.pt.

MOVE2015

Investigadores procuram cura para doenças da oliveira

Um grupo de investigadores do Centro de Investigação e Montanha do Instituto Politécnico de Bragança, o CIMO, está a desenvolver um projecto para combater as três doenças da oliveira mais frequentes no olival de Trás-os-Montes.
A gafa, a tuberculose da oliveira e o olho de pavão têm vindo a aumentar de incidência. A investigadora da Escola Superior Agrária, Paula Baptista, explica que o estudo tem como objectivo identificar meios de luta biológicos para controlar estas doenças que provocam perdas na produção e as quais, até agora, não é possível combater de forma eficaz.

O próximo passo da investigação, financiada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, é testar os agentes no campo, para verificar se os níveis de eficácia se mantêm.  O objectivo é, no futuro, utilizar os agentes de luta autóctones identificados, para produzir biofungicidas.

As pragas são outro dos problemas que os olivicultores enfrentam. Sónia Santos, docente do IPB, adiantou que este ano a mosca da azeitona provocou perdas na ordem dos15 a 20 por cento.

As doenças e as pragas da oliveira foram temas abordados no seminário dedicado ao olival e integrado na Festa dos Reis, em Vale de Salgueiro. A iniciativa realizou-se pela primeira vez e é considerada por António Branco uma boa inovação. O presidente da Câmara Municipal de Mirandela entende que é salutar a abertura das instituições de ensino à comunidade:

O seminário sobre a produção de oliveira foi, a par da feira de produtos, uma novidade no programa da Festa dos Reis, que a Junta de Freguesia de Vale de Salgueiro promete continuar nos próximos anos.

em Rádio Brigantia

« Older posts Newer posts »

© 2025 Notícias ESA

Theme by Anders NorenUp ↑