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Blogue de notícias da Escola Superior Agrária de Bragança

Categoria: Notícias (page 3 of 19)

O Programa de Dupla-Diplomação entre o Curso de Bacharelado em Zootecnia do Câmpus Dois Vizinhos da UTFPR e o conjunto de Cursos de Engenharia Zootécnica e Mestrado em Tecnologias da Ciência Animal, da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), faz parte das ações empreendidas pela UTFPR para internacionalização de seus cursos de graduação. O aluno da UTFPR, participante do programa, que concluir todas as etapas previstas no acordo, após concluir o curso de Bacharelado em Zootecnia na UTFPR receberá o diploma de Bacharel em Zootecnia expedido pela UTFPR e os diplomas de Licenciado e Mestre expedido pelo Instituto Politécnico de Bragança.

O acordo de dupla diplomação busca promover a mobilidade internacional dos estudantes de Zootecnia do Câmpus Dois Vizinhos, possibilitando o contato com outras culturas e a ampliação das possibilidades de formação profissional e humana, contribui também para a elevação da qualidade da formação acadêmica dos alunos e auxilia no intercâmbio de docentes entre as duas instituições possibilitando o desenvolvimento de trabalhos de pesquisa.

A duração inicial do período de mobilidade internacional será de um ano, podendo ser prorrogado por mais três meses, incluído neste período o tempo necessário para entrega e defesa do relatório de estágio curricular obrigatório da UTFPR/Câmpus Dois Vizinhos, e dissertação/projeto/estágio do IPB com apresentações/defesas públicas.

Foram selecionadas três acadêmicas do curso de Zootecnia: Aline Fátima Fernandes, Marina Winter Dendena e Samata Kelli Almeida. Elas desenvolveram um plano de estudo que está sendo desenvolvido em Bragança. Passados 80 dias da estadia em Portugal, as acadêmicas informaram que a experiência está sendo muito boa, com uma série de novidades, principalmente em relação aos costumes, tradições e a história do País que as acolheu, sendo tudo encantador. Escreveram ainda que embora seja uma País de língua portuguesa, o IPB recebe estudantes de todas as partes do mundo, sendo a língua inglesa usada por todos como forma de comunicação universal. Finalizaram, incentivando e solicitando a todos que aproveitem as oportunidades dentro e fora do Brasil, salientando que a experiência no exterior engrandece o crescimento profissional e pessoal.
em UTFPR

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em Mensageiro

O uso de animais em trabalhos agrícolas e florestais está a despertar cada vez mais interesse.

Pelo segundo ano, a Associação Portuguesa de Tracção Animal (APTRAN) organizou um curso avançado de Gestão Agro-Florestal com tracção animal, e as inscrições esgotaram.

João Rodrigues, o presidente da associação considera que esta formação, pouco comum em Portugal, é bastante valorizada e a gestão com recurso a animais cada vez mais procurada.
“Há cada vez mais pessoas a utilizar este recurso.

A APTRAN organiza muitas actividades ao longo do ano, este curso foi aprovado pelo conselho científico do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) tem créditos ECTS, e tem tido muita procura porque cada vez mais há gente a preocupar-se com a redução do impacto da actividade agrícola e florestal. Pelo segundo ano esgotamos as inscrições do curso”, afirma.

O curso pretende dar a conhecer as potencialidades do uso de equídeos de tracção num contexto moderno, mostrando as vantagens que pode oferecer, nomeadamente, no uso em terrenos como hortas, vinhas ou na gestão florestal. João Rodrigues entende que ao uso de animais pode ter vantagens na criação de modelos de desenvolvimento sustentável, por ser um método alternativo mas também complementar. “A utilização de animais é vista como uma alternativa, mas também como complementaridade”, frisa.

Os participantes viajaram até Bragança de várias partes do país. A maioria tem já animais e pretende utilizá-los para ajudar no cultivo. Miguel Lemos, de Barcelos, é produtor de leite de vaca e, perante a crise do sector, pondera “fazer uma conversão na sua exploração para produção biológica usando tracção animal”. Apesar da mecanização agrícola, o uso da tracção animal ainda encontra entusiastas e ganha novos adeptos por todo o país.

Publicado em ‘Rádio Brigantia‘.

O Instituo Politécnico de Bragança (IPB) e o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV) assinaram um protocolo de cooperação em matérias como o ensino e projectos de investigação nacional e internacional.
As intenções do acordo passam por potenciar a capacidade de investigação, e contribuir para o aumento da competitividade e rentabilidade das culturas.

De acordo com o presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, vão ser criadas sinergias entre as duas entidades para valorizar o sector agroalimentar da região. “Com o protocolo, seleccionamos áreas onde o INIAV e o IPB têm investigadores de referência, e que têm a ver com toda a problemática que existe no sector primário na região, vamos poder encontrar sinergias e troca de experiências na área da investigação”, explica o presidente do IPB, Sobrinho Teixeira.

O presidente do INIAV, Nuno Canada, explica que foram escolhidas áreas de intervenção em matérias consideradas cruciais para a região. “Na prática o protocolo vai permitir que duas instituições de referência na área do agro-alimentar trabalhem em conjunto para valorizar os produtos da região de Trás-os-Montes. Em conjunto, vamos trabalhar no sentido de promover o aumento de competitividade e a rentabilidade dos agricultores que trabalham nestas várias áreas”, salientou o presidente do INIAV, Nuno Canada.

O protocolo terá ainda como resultado prático o incremento da capacidade instalada em matéria de pesquisa e inovação científica. O protocolo entrou já em vigor e espera-se que comece a ter efeitos práticos já a partir do mês de Abril.

Publicado em ‘Rádio Brigantia‘.

Isabel Ferreira ESA IPB

icf
Portuguesa influencia ciência mundial

Isabel Ferreira é uma das cientistas mais citadas no mundo e está a dar cartas na investigação agroalimentar. É portuguesa e faz investigação a partir de Bragança.

Há uma lista com seis cientistas portugueses na Highly Cited Researchers 2015, divulgada pela Thomson Reuters, onde constam os 3126 cientistas que estão a influenciar a ciência a nível mundial, e nela consta o nome de seis cientistas portugueses, um dos quais é Isabel Ferreira, docente e investigadora do Centro de Investigação de Montanha do Instituto Politécnico de Bragança. A cientista está a dar cartas na área da química alimentar e na descoberta de novas moléculas nos cogumelos e nas plantas da região de Bragança, de onde é natural, para criar conservantes e corantes naturais.

Os outros cinco cientistas portugueses são os professores Mário Figueiredo e José Bioucas Dias, que trabalham como investigadores no Instituto de Telecomunicações (IT), no Instituto Superior Técnico; Delfim Torres, do Departamento de Matemática da Universidade de Aveiro, que fez nascer nesse departamento uma “parte fulcral” chamada ‘controlo ótimo fracionário’, com muita aplicação na biologia e na medicina; Miguel Araújo, um dos especialistas mundiais nos estudos de impacto das alterações climáticas sobre as espécies e a sua conservação; e Nuno Peres, do Centro de Física da Universidade do Minho, o investigador português com mais citações nesta lista anual ISI Thomson Reuters (16.339) que já trabalhou com os dois cientistas russos que em 2010 ganharam o Nobel da Física.

Não é a localização que determina a qualidade do trabalho mas sim as condições existentes.

A presença de investigadores nacionais no ranking ‘Highly Cited Researchers’ é um bom indicador da qualidade e do impacto internacional da ciência que é feita em Portugal. Para poder estar nesta lista é preciso que a publicação dos trabalhos tivesse sido não só lida, como também citada em novos trabalhos de outros cientistas.

Cogumelos e plantas brigantinos

Isabel Ferreira tem um notável percurso académico e ainda antes dos 30 anos já estava doutorada. Estudou Bioquimíca na Universidade do Porto, doutorou-se em Química na Universidade do Minho, e assim que pôde regressou à terra natal para fazer aquilo que sempre quis: seguir a carreira de ensino superior associada à investigação. “Estou aqui por opção”, esclarece. Isabel é um vivo exemplo de que nem sempre o interior do país é inimigo da investigação e da realização profissional. “Bragança é um local ideal para fazer investigação. Não é a localização que determina a qualidade do trabalho mas sim as condições existentes, e eu tenho uma equipa jovem, dinâmica, muito empenhada, com excelentes investigadores. No Centro de Investigação de Montanha temos excelentes recursos para a investigação. Depois, só é preciso ter capacidade de trabalho e dedicação”.

Isabel Ferreira é vista como a cientista que “está a desbravar uma das áreas mais dinâmicas na investigação agroalimentar”.

A linha de investigação a que Isabel se dedicou é a dos cogumelos e plantas para o desenvolvimento de novos produtos. E para encontrar uma forma de substituir os compostos sintéticos na indústria alimentar, que não são tão benéficos para saúde, decidiu estudar espécies de cogumelos e plantas do nordeste transmontano para identificar novas moléculas capazes de os substituir. O estudo de alternativas saudáveis, a base de dados que já criou com todas as espécies de cogumelos e mais de 130 plantas da região transmontana, o estudo exaustivo de moléculas com “interesse bioativo”, e os resultados que já conseguiu sobre “alimentos funcionais que têm substâncias quimiopreventivas”, têm captado a atenção de outros cientistas no mundo.

Isabel Ferreira é vista como a cientista que “está a desbravar uma das áreas mais dinâmicas na investigação agroalimentar”. Já em 2014 ficou em primeiro lugar no ranking Agricultural Sciences Universities. Ao integrar agora a lista mundial dos cientistas mais citados do mundo, com mais 4338 citações, a investigadora vê com satisfação que se está a posicionar no centro da investigação internacional da sua área.

em Executiva

 Isabel Ferreira

Na lista dos cientistas mais citados no mundo há uma investigadora do Instituto Politécnico de Bragança. Entre os seis cientistas portugueses mais vezes citados pelas revistas da especialidade em todo o mundo surge o nome de Isabel Ferreira.

A Química lidera uma equipa de 30 a 40 cientistas do Centro de Investigação e Montanha que procura desenvolver aditivos naturais a partir de compostos extraídos de cogumelos e plantas da região que possam substituir corantes e conservantes sintéticos na indústria agroalimentar. A lista de 2015 da Thomson Reuters inclui vários especialistas que têm em comum desenvolverem trabalhos inovadores. Dentro destes trabalhos, a área dos aditivos naturais é uma das mais dinâmicas e populares no sector de investigação agroalimentar, reconhece Isabel Ferreira.
“É sem dúvida uma área em expansão. Não só a área dos aditivos naturais, como também a área dos alimentos funcionais. É aquilo que nós, em ciência, chamamos um “hot topic”. Por tanto alvo de muitas pesquisas em todo o mundo. Existem, por exemplo, na área dos alimentos funcionais as revistas que só publicam este tipo de trabalhos, relacionados com esta característica que os alimentos podem ter de prevenir algumas doenças e ajudar o bem-estar do consumidor em termos de saúde”, explica. Os diversos artigos que surgem em publicações nacionais e internacionais têm mais de 4000 referências ao trabalho da equipa que Isabel Ferreira lidera. Dos seis representantes nacionais, a investigadora brigantina é a única mulher e a única de um instituto politécnico a integrar a lista de cientistas mais influentes o que para Isabel Ferreira é um “grande orgulho”. “Porque a qualidade de uma instituição não se vê pelo rótulo que tem, não se vê por ser Universidade ou ser Instituto Politécnico. A qualidade das instituições tem a ver com a estratégia que elas seguem, com as pessoas que estão lá, com as instalações que têm, os recursos que têm à sua disposição e o Instituto Politécnico de Bragança tem dado provas mais que suficientes, de que realmente tem em termos de investigação condições excelentes e por isso fico mesmo feliz por ser, por estar num Instituto Politécnico e sobretudo por ser o Instituto Politécnico de Bragança. Uma cidade do nordeste transmontano, que em Portugal às vezes pode parecer pequena mas que no mundo é como tantas outras e portanto é uma questão de nos conseguirmos realmente fazer com que a ciência que se faz em Bragança chegue ao mundo”, entende. Apesar de a investigadora e docente de 42 anos ter feito a sua formação académica nas universidades do Porto e do Minho, o objectivo foi sempre regressar a Bragança, onde afirma estar por opção.

em Rádio Brigantia

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Seis portugueses que influenciam a ciência mundial

Estão na lista dos mais citados do mundo. E estão a fazer um trabalho inovador nas respetivas áreas

Há uma química, dois engenheiros, um físico, um matemático e um biogeógrafo. Os seus nomes: Isabel Ferreira, Mário Figueiredo, José Bioucas-Dias, Nuno Peres, Delfim Torres e Miguel Araújo. São seis portugueses e integram a lista dos cientistas mais citados do mundo da Thomson Reuters 2015, que inclui 3126 nomes. Um reconhecimento que, dizem eles, também é extensivo às instituições em que trabalham, e ao próprio país.

http://www.dn.pt/sociedade/interior/portugueses-que-influenciam-a-ciencia-mundial-4972033.html

No Dia Internacional da Montanha, que hoje se assinala, a SIC foi conhecer o único Centro de Investigação de Montanha existente em Portugal. Este núcleo científico, localizado em Bragança, dedica-se ao estudo da sustentabilidade dos ecossistemas em altitude, caracterizados por uma grande biodiversidade de fauna e flora.

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