Estudo encomendado pela União Europeia coloca o IPB no topo do ranking nacional dos Politécnicos, sétima melhor instituição de ensino superior do país
Dois estudos recentes e ambos independentes colocam o Instituto Politécnico de Bragança como uma das melhores e mais influentes instituições de ensino superior de Portugal.
O projeto Multirank, da União Europeia, arrancou em 2011 e começa, agora, a produzir resultados, tendo divulgado as dez melhores instituições de ensino superior de Portugal, de um total de 850 instituições de todo o país que entraram neste estudo.
Com vários parâmetros medidos, como o Ensino e Aprendizagem, a Pesquisa, a Transferência do Conhecimento, a Orientação Internacional e o Envolvimento Regional, o Instituto Politécnico de Bragança foi considerado o melhor politécnico do país, sétima melhor instituição de ensino superior.
“Aparecem as dez melhores instituições europeias e as dez melhores nacionais, que resultam da soma dos cinco indicadores. É um orgulho muito grande, estamos a sentir isso, o facto de o IPB estar entre as dez melhores instituições nacionais e o melhor politécnico a nível nacional”, frisou ao Mensageiro o presidente da instituição, Sobrinho Teixeira.
O mesmo responsável considera que os resultados poderiam ser ainda melhores, com um pouco mais de apoio por parte dos alunos. “Ainda poderíamos subir se o sucesso escolar fosse superior. Na investigação, internacionalização e ligação à região estamos muito bem”, sublinha. Sobrinho Teixeira diz que esta classificação acaba por significar um compromisso maior com a qualidade. “Responsabiliza-nos para nos superarmos cada vez mais e conseguirmos cada vez mais e melhor”, sustenta o docente.
No cômputo geral, o desempenho do IPB é “muito bom”. A produção artística, as spinoff, a mobilidade estudantil, a quantidade de alunos licenciados que ficam a trabalhar na região, o número de citações ou o rendimento obtido junto de fontes locais são alguns dos pontos em que o IPB consegue a classificação máxima (A) deste ranking. Por outro lado, a conclusão de mestrados e a conclusão
de mestrados dentro do prazo estipulado são alguns dos pontos a requererem melhorias.
O Multirank é uma nova ferramenta de avaliação de instituições de ensino superior mundiais, tendo analisado 850. Está a ser promovido pela União Europeia.
Publicado em ‘MdB‘.
O cultivo de plantas aromáticas e medicinais é uma área que precisa de mais investidores. Esta foi uma das ideias defendidas num Workshop sobre o tema que decorreu ontem na Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Bragança.
O docente desta escola, Manuel Ângelo Rodrigues, não tem dúvidas de que o sector está em forte crescimento e tem potencialidades para criar empregos na região transmontana. “Enquanto que outras actividades com interesse na região como é por exemplo o castanheiro, a oliveira e outras do género são pouco intensivas no uso da mão de obra e são enquadráveis com fenómenos de ‘agricultura de fim-de-semana’, para pessoas que têm outra actividade, no caso das aromáticas é uma actividade a tempo inteiro, logo é muito interessante para jovens agricultores que queiram abraçar esta área”, salienta.
A exportação é a grande saída das plantas aromáticas e medicinais. O professor garante que ainda há espaço no mercado internacional para mais produtores que devem apostar na competitividade.
Tiago Relhas é produtor deste tipo plantas em Alfândega da Fé desde 2012. Começou a produção com 3,5 hectares de plantas aromáticas e medicinais, tendo aumentado este ano para 6 hectares. O produtor afirma que a oferta ainda não é suficiente para a procura, sobretudo por parte da Espanha, França e Alemanha, e considera que é necessário apostar mais investigação nesta área. “Tem elevadas potencialidades de crescimento. Nesse sentido é essencial que haja mais investigação para que os agricultores saibam com maior profundidade as potencialidades que esta área tem na região”, afirma.
No Workshop de Plantas Aromáticas e Medicinais foi ainda apresentado o Programa “PRODER 4.1, Cooperação para a Inovação”, que apoia projectos de novas empresas que tenham uma parceria com o sistema científico nacional, contando, neste caso com o apoio da Escola Superior Agrária de Bragança.
A Biblioteca da Escola Superior Agrária conta agora com mais 1200 manuais sobre agricultura.
A família do Engenheiro Trigo de Abreu doou o seu espólio bibliográfico ao Instituto Politécnico de Bragança. Um engenheiro agrónomo transmontano que se distingui na sua actividade nos anos 40, chegou a ser director da Casa do Douro. O filho, Trigo de Abreu, também agrónomo, explica a importância deste espólio.
O presidente do IPB, Sobrinho Teixeira diz que esta biblioteca da Escola Superior Agrária ganhou um enorme valor com esta doação. A cerimónia de doação deste espólio bibliográfico do Engenheiro Trigo de Abreu decorreu ontem à tarde na Escola Superior Agrária, em Bragança.
A cerimónia de doação ao IPB, do espólio bibliográfico do Engº Trigo de Abreu, irá ter lugar na próxima segunda-feira, dia 26 de maio, pelas 14h00, na Biblioteca da Escola Superior Agrária deste Instituto, onde ficará o referido espólio.
Estará presente a família do Engª Trigo de Abreu, os Professores Mariano Gago, Braga da Cruz, Braz da Costa e Engº Jorge Nunes.
Mais convidamos para a visita à exposição de fotografia A ESAB EM ÁFRICA que decorre na biblioteca da ESA simultaneamente.
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