Autoridades pedem controlo de plantas para impedir vespa asiática na zona da castanha
Os serviços regionais de agricultura pediram hoje aos agricultores transmontanos que comprem apenas novas árvores para plantações de castanheiro devidamente certificadas para prevenir a entrada da vespa asiática na região maior produtora portuguesa de castanha.
O plano de ação nacional de controlo da vespa das galhas do castanheiro foi hoje apresentado em Bragança, com apelos aos agricultores para colaboraram na prevenção, aquela que até ao momento parece ser a forma mais eficaz de combate a este inseto capaz de destruir produções agrícolas.
Paula Carvalho, a subdiretora-geral de Alimentação e Veterinária, deixou um apelo aos produtores “para que adquiram plantas devidamente controladas com as etiquetas de certificação e de passaporte fitossanitário e aquando da sua chegada solicitem aos serviços regionais de agricultura uma inspeção ao material antes de procederem à sua plantação”.
O primeiro e único foco deste parasita detetado em Portugal está, para já, confiando à região de Entre o Douro e Minho, mas aquela responsável manifestou preocupação com a salvaguarda da principal região de produção de Castanha, a de Trás-os-Montes.
A Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte tem vindo, como explicou, a fazer, há vários anos, trabalho de vigilância dos soutos e vão ser priorizados os mais recentes, que são os de maior risco porque poderão ter vindo com plantas que eventualmente tenham vindo contaminadas e importa agora verificar todas as novas plantações”.
Em conjunto com as associações de produtores, os serviços oficiais prometem estar vigilantes e, na eventualidade de se detetar algum foco, “há medidas que podem ser tomadas dentro dos condicionalismos da biologia desta praga, que é complicada de controlar”, como admitiu.
A luta biológica é para já a única arma de extermínio, mas que em Portugal só deverá começar a ser testada na próxima primavera, com a largada dos primeiros parasitoides, um outro inseto também oriundo da China, e que será capaz de aniquilar esta vespa.
A sessão em Bragança contou com a presença do secretário de Estado Estado da Alimentação e da Investigação Agroalimentar, Nuno Brito que realçou a importância da castanha a nível regional e nacional, já que em Trás-os-Montes concentra-se 85 por cento desta produção.
A praga da vespa do castanheiro já provocou quebras acentuadas de produções noutros países e atualmente ocupa entidades oficiais, associações e produtores e investigadores na procura de um combate e prevenção eficaz.
O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) é uma das entidades envolvidas no trabalho de investigação ao nível da bioecologia da praga e parasitoides associados, trabalho que está a ser desenvolvido em ensaios montados em Barcelos, na zona do Minho.
2014/10/06 at 10:14
Autoridades pedem controlo de plantas para impedir vespa asiática na zona da castanha
Os serviços regionais de agricultura pediram hoje aos agricultores transmontanos que comprem apenas novas árvores para plantações de castanheiro devidamente certificadas para prevenir a entrada da vespa asiática na região maior produtora portuguesa de castanha.
O plano de ação nacional de controlo da vespa das galhas do castanheiro foi hoje apresentado em Bragança, com apelos aos agricultores para colaboraram na prevenção, aquela que até ao momento parece ser a forma mais eficaz de combate a este inseto capaz de destruir produções agrícolas.
Paula Carvalho, a subdiretora-geral de Alimentação e Veterinária, deixou um apelo aos produtores “para que adquiram plantas devidamente controladas com as etiquetas de certificação e de passaporte fitossanitário e aquando da sua chegada solicitem aos serviços regionais de agricultura uma inspeção ao material antes de procederem à sua plantação”.
O primeiro e único foco deste parasita detetado em Portugal está, para já, confiando à região de Entre o Douro e Minho, mas aquela responsável manifestou preocupação com a salvaguarda da principal região de produção de Castanha, a de Trás-os-Montes.
A Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte tem vindo, como explicou, a fazer, há vários anos, trabalho de vigilância dos soutos e vão ser priorizados os mais recentes, que são os de maior risco porque poderão ter vindo com plantas que eventualmente tenham vindo contaminadas e importa agora verificar todas as novas plantações”.
Em conjunto com as associações de produtores, os serviços oficiais prometem estar vigilantes e, na eventualidade de se detetar algum foco, “há medidas que podem ser tomadas dentro dos condicionalismos da biologia desta praga, que é complicada de controlar”, como admitiu.
A luta biológica é para já a única arma de extermínio, mas que em Portugal só deverá começar a ser testada na próxima primavera, com a largada dos primeiros parasitoides, um outro inseto também oriundo da China, e que será capaz de aniquilar esta vespa.
A sessão em Bragança contou com a presença do secretário de Estado Estado da Alimentação e da Investigação Agroalimentar, Nuno Brito que realçou a importância da castanha a nível regional e nacional, já que em Trás-os-Montes concentra-se 85 por cento desta produção.
A praga da vespa do castanheiro já provocou quebras acentuadas de produções noutros países e atualmente ocupa entidades oficiais, associações e produtores e investigadores na procura de um combate e prevenção eficaz.
O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) é uma das entidades envolvidas no trabalho de investigação ao nível da bioecologia da praga e parasitoides associados, trabalho que está a ser desenvolvido em ensaios montados em Barcelos, na zona do Minho.
em Notícias ao Minuto